Por se tratar de uma tecnologia relativamente antiga, com mais de dez anos, a discussão se o jQuery vai morrer ou não foi, inclusive, tema do nosso segundo Faladev, com Diego Fernandes.
Como a própria história do jQuery já mostrou, é natural que a chegada de novas tecnologias tire o pódio de outras mais velhas. No entanto, nesse universo da programação, o que importa é a maneira como soluções são desenvolvidas e de que forma todos podem ser beneficiados por isso.
As demandas de dez anos atrás são completamente diferentes das de hoje, basta ver a quantidade de pessoas com acesso à internet em 2019 e comparar com 2006. Novas tecnologias surgem para agilizar o processo de desenvolvimento e permitir maior fluxo de acesso e criação na web.
Saber um pouco sobre o jQuery, de onde surgiu e o quão fundamental é a sua base para as novas tecnologias JavaScript pode ser um diferencial nos estudos e na carreira. No entanto, vale ressaltar que não existe consenso entre profissionais da programação para saber se vale a pena investir tempo e dinheiro no jQuery.
Em uma rápida pesquisa no Google sobre o uso do jQuery na web, você vai encontrar diversas opiniões contrárias e divergentes sobre o assunto. A discussão em cima da “morte” do jQuery está praticamente se tornando roteiro de cinema.
Alguns blogs e canais de programação falam que a tecnologia é defasada, outros são até mais catastróficos e falam que a tecnologia morreu de fato. Porém,também existem muitos que acreditam que ainda vale a pena continuar investindo na biblioteca, argumentando que o seu grande uso na esfera da internet ainda é bastante expressivo para decretar óbito.
Porém, é fato que novas ferramentas (frameworks) JS estão sendo mais utilizadas no Brasil e lá fora. Segundo o Hackerrank 2019, as frameworks mais usadas nos últimos anos foram AngularJS, Spring e React. Sendo o React — criado pelo Facebook por volta de 2013 — uma das tecnologias mais exigidas no mercado e de maior interesse de aprendizado por parte dos programadores.
O Stack Overflow Survey de 2018 também mostrou que Node, Angular e React foram as três tecnologias mais citadas naquele ano entre profissionais de programação em todo o mundo.
Saber desenvolvê-las é um diferencial na carreira de muitos que estão entrando na programação agora, ou até mesmo para quem está renovando o conhecimento para novas oportunidades de trabalho.